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“Cada tijolo que compõe esta obra tem um nome e tem muito amor envolvido”, Márcia Stapelbroek

20 de dezembro de 2023

Apae inaugura Centro Cultural Franciscus Johannes Stapelbroek

Diretoria, patrocinadores e apoiadores participaram do momento histórico da inauguração desta obra com mais de 1.800m²
Por Helaine Gnoatto Zart | Fotos Erick Kruger Kanofre | AFolha

Desde que foi pensado, no ano de 2018, foram cinco anos para ser concluído o complexo educacional e inclusivo da Apae de Não-Me-Toque. Inaugurado no dia 19 de dezembro, o Centro Cultural recebeu o nome de Franciscus Johannes Stapelbroek, uma homenagem pelo seu legado de contribuição ao desenvolvimento e às causas humanitárias do município. O espaço abriga auditório, palco, camarins, sanitários, salas de desenvolvimento de habilidades artísticas como música, teatro, artes manuais e acesso coberto, tudo com conforto e acessibilidade,

—Meu pai sempre disse que tinha recebido de Deus muita capacidade e que queria retribuir contribuindo com a comunidade, para que mais pessoas pudessem ter oportunidades—, descreveu Márcia Stapelbroeck, presidente da Apae e responsável pela obra do Centro Cultural e da nova escola, que juntas somam quase de 1.800m².

Assim como Márcia, toda a família vem se envolvendo e contribuindo com a Apae, praticamente desde a fundação, há quase 50 anos.

A história do Centro Cultural FJS teve início no ano de 2018, quando a empresa E. Orlando Roos, apoiadora da Apae de longa data, viu uma forma de viabilizar recursos para a ampliação da escola, em um projeto de 500 m², através da Lei Rouanet, isso significava, praticamente, dobrar o tamanho da escola instalada no bairro santo Antônio. Essa notícia fez a diretoria começar a sonhar.

A empresa Stara, outra grande apoiadora da Apae, motivada pela iniciativa da empresa Roos, prontamente, se uniu ao projeto doando o terreno no Loteamento Três Irmãos, tanto para a construção desse Centro Cultural, como também para uma nova sede da escola especial.

A venda da sede para a Prefeitura, com apoio da Câmara de Vereadores, garantiu os recursos iniciais para alavancar construção da nova escola. O centro Cultural seria construído com recursos de destinação de imposto aportado pelas empresas. Ao todo, em recursos financeiros, foram mais de 5 milhões e 700 mil reais. Também foram registradas muitas doações de material de construção e mãos de obra, valores não mensurados.

O arquiteto Daniel Rodighero aceitou prontamente o convite para colaborar e doou o projeto e o acompanhamento da obra.

A presidente da Apae reforçou que essa obra gigante foi possível porque recebeu um grande apoio:

—Como de costume, muitas pessoas se envolveram nesta causa. Cada tijolo que compõe esta obra tem um nome. Graças a este apoio, foi possível inaugurar um espaço que se torna referência no atendimento de crianças com deficiência intelectual e múltipla, bem como, para atender toda a comunidade, promovendo seu desenvolvimento cultural, formação de plateia e incentivo às artes e à cidadania.

A gestão do projeto ficou por conta da diretoria da Apae, representada por sua presidente Márcia Stapelbroek.

A coordenação foi realizada por Meindert Borg e os serviços de secretaria e assistência financeira por Mircéia Kellermann e Jussimara Fernandes.

Centro Cultural

Arquiteto Daniel Rodighero e presidente da Apae, Márcia Stapelbroek descortinaram a placa inaugural do Centro Cultural

O projeto da construção do Centro Cultural, com 750 m², foi aprovado no Ministério da Cultura em março de 2019 pela Lei de Incentivo à Cultura Federal – Lei Rouanet.

Em janeiro de 2021, a metade do valor do orçamento havia sido captado, mas não liberada para dar início à obra. Foi então que, com o apoio do deputado Sanderson junto ao Ministério da Cultura, o valor foi liberado para o início da construção em julho de 2021, que foi finalizada agora, em dezembro de 2023.

O recurso utilizado foi proveniente de empresas e pessoas físicas que destinaram parte de seu imposto de renda devido para uma conta captação criada pelo Ministério da Cultura especificamente para este projeto.

Empresas patrocinadoras: Roos, Stara, Jan, Cotrijal, Produza Wallauer & Warken, Martinelli Advocacia Empresarial e Telha Certa.

Pessoas físicas que patrocinaram: Alberto Souilljee, Alessandro Panho, Anna Stapelbroek, Carla Nava, Derli Kissmann, Fábio Bocasanta, Fernando Stapelbroek Trennepohl, Gilson Trennepohl, Juarez Slaviero Miro Guimarães, Leandro Jan de Jager, Meindert Borg, Nicole Stapelbroek Trennepohl, Sadi Fernando Went e Susana Stapelbroek Trennepohl.

O projeto arquitetônico foi assinado pelo arquiteto Daniel Rodighero e foi executado pela Construtora Manica.

No total R$ 3.414.052,17 foram investidos na construção deste espaço cultural.

Escola Especial Jesus de Nazaré

“Cada tijolo que compõe esta obra tem um nome e tem muito amor envolvido”, Márcia Stapelbroek

A caminhada para a fundação da Apae, no ano de 1974, por Hilda Zuffo, que buscava oportunizar convívio e desenvolvimento ao filho Zeca, foi lembrada por Márcia na sua manifestação durante a inauguração oficial.

—Foi uma época em que os deficientes eram excluídos até do convívio familiar, e Dona Hilda não se conformou com isso. Bateu muitas portas até formar a primeira turma de 12 alunos, número mínimo exigido por lei.

A primeira turma funcionou numa sala cedida pela Escola Notre Dame, dia 3 de agosto de 1973. A fundação da Apae ocorreu no dia 19 de maio de 1974. A primeira sede foi construída no bairro santo Antônio no ano de 1976, a segunda sede em 1981 e, agora, em novo e amplo espaço, no bairro Três Irmãos.

A Escola Especial Jesus de Nazaré, com 1.020 m², foi iniciada em abril de 2020, e em 16 de fevereiro 2022 recebeu os alunos para o primeiro dia de aula.

O investimento total em moeda foi de R$ 2.306.512,13, no entanto, muitas doações não puderam ser quantificadas em valores, como material de construção e mão de obra.

O recurso utilizado foi proveniente de várias origens, como Prefeitura Municipal e Câmara de Vereadores, na aquisição da sede antiga. Também colaboraram, através de emendas parlamentares, os deputados federais: Alceu Moreira, Bibo Nunes, Giovani Cherini, Pedro Westphalen e Ubiratan Sanderson.

Mais 93 pessoas e empresas, que contribuíram com várias formas de doações, cujos nomes estão registrados no mural no hall de acesso da escola.

PRESENÇA - Prestigiaram a inauguração o prefeito Gilson dos Santos, o diretor do Fórum, juiz de Direito Tomas Silveira Martins Hartmann, a representante da Câmara de Vereadores, Marina Trennepohl, os diretores das empresas patrocinadoras da obra, bem como dos deputados que destinaram emendas, pessoas físicas que fizeram doações, membros da diretoria da Apae e funcionários, padre Laerte Reis e a imprensa.

Colaboradores da Apae

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