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Foto: Pixabay

28 de fevereiro de 2024

Associação Brasileira de Proteína Animal projeta estabilidade no preço da carne

A proteína animal, entendendo-se assim a carne, seja de aves, gado ou outros, é uma das mais importantes fontes de alimentação global.  Diversos países dependem do Brasil para garantir este alimento.  Por sua vez, este setor movimenta diretamente os empregos de trabalhadores nos frigoríficos, além dos criadores no campo e, em escala primária, os produtores de alimentos para estes animais, em especial o milho.  Nesta cadeia produtiva a matemática é bem simples: se o preço do milho subir demais, por questões globais, torna-se mais caro criar os animais e assim o preço final ao consumidor aumenta.

Após uma alta, principalmente por este fator, durante a pandemia, hoje o preço do milho acumula meses de queda. Hoje a cotação da saca de milho oscila de R$49 a R$51 Reais na região. O que está por trás de um preço em baixa é, no campo nacional, que os consumidores estão usando estoques para produções e não comprando o cereal de outros, além de uma postura cautelosa diante de quanto produzirá a safra de verão. Já no campo internacional os valores do milho sofreram uma queda significativa na Bolsa de Chicago na última semana, influenciados pela oferta abundante dos Estados Unidos e pelas projeções de uma produção também grande em 2024/25.

No outro extremo, o produtor amarga um custo de produção que praticamente empata o valor pago pela colheita.  Procurado sobre como isso deve impactar no setor da produção de proteína animal, o Presidente da Associação Brasileira de proteína Animal, Ricardo Santin, avaliou que o preço do milho deverá se manter estável.

Isso é importante para que o produtor de milho se mantenha também rentável e assim produzindo.  Não há frangos e suínos sem farelo de soja e milho. Disse que a safra de milho brasileira ainda é uma das maiores do mundo, o que ajudará a manter o valor do cereal, mantendo também o preço da carne animal estável ao consumidor final.

Fonte: Rádio Uirapuru

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