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Ao todo, mais de R$ 13 milhões teriam sido desviados dos cofres do colorado e terão que ser ressarcidos pelos envolvidos. Vitorio Piffero, ex-presidente do Internacional | Foto: Divulgação

6 de março de 2024

Ex-presidente e ex-vice do Inter são condenados à prisão por desvio de dinheiro do caixa do clube

O ex-presidente do Internacional, Vitorifo Piffero, e o ex-vice presidente de Finanças, Pedro Affato, foram condenados à prisão por conta de um esquema de desvio de dinheiro do caixa do clube na gestão entre 2015 e 2016. A dupla e outras três pessoas, sendo um engenheiro do Inter à época e outros dois empresários do ramo da construção civil, foram julgados e condenados na última segunda pela 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro, em Porto Alegre.

Em relação à Piffero, a sentença foi de dez anos e seis meses de prisão em regime fechado, além do pagamento de multas. A condenação se deu por conta dos crimes de estelionato e organização criminosa. Affato, condenado pelos mesmos crimes e também por lavagem de dinheiro, teve pena determinada em 19 anos e oito meses, também em regime fechado. Os dois ex-dirigentes podem recorrer em liberdade.

Ao ge, o advogado de Piffero, Nei Breitman, afirmou que só irá se manifestar depois de ter acesso à sentença. Já o de Pedro Affato, Andrei Zenkner Schmidt, afirmou que também não teve acesso à sentença, mas já adiantou que irá recorrer da decisão.

As investigações em cima de Piffero e Affato começaram em 2017, ano seguinte ao rebaixamento do Inter para a Série B. Em abril desse ano, o Conselho Fiscal do colorado emitiu parecer recomendando que o Conselho Deliberativo reprovasse as contas da gestão, o que foi acatado. Além disso, Geraldo Costa da Camino, presidente do Conselho Fiscal, pediu abertura de sindicância para que fossem apuradas "graves falhas de controles internos" apontadas por auditoria externa contratada pelo clube.

Posteriormente, em setembro, um relatório das finanças do Internacional detectou uma inconsistência de R$ 9 milhões em contratos com cinco empresas do ramo de construção civil. No documento, estavam apontados pagamentos suspeitos para obras que não haviam sido realizadas. De acordo com o ge, o esquema teria desviado, no total, mais de R$ 13 milhões do caixa do Inter. Todos os envolvidos nas irregularidades da gestão terão de ressarcir o clube com todos os valores obtidos indevidamente.

Fonte: O Globo

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