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Os 182 kg de crack e cocaína estavam escondidos em um caminhão que transportava arroz, conduzido por um casal de Não-Me-Toque

15 de abril de 2024

Casal do Norte gaúcho indiciado por tráfico de drogas em Montenegro

Os 182 kg de crack e cocaína estavam escondidos em um caminhão que transportava arroz, conduzido por um casal de Não-Me-Toque

A Polícia Civil, por meio da 2ª Delegacia de Polícia de Gravataí, na tarde de 27 de março, após dois meses de investigação, realizou a prisão de um casal por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

A ação ocorreu na RS-287, km 10, em Montenegro, quando os policiais interceptaram um caminhão carregado de arroz, onde estavam escondidas 120 unidades de crack, pesando 123kg, e 54 de cocaína, com peso de 59kg, totalizando 182kg de droga, que abasteceriam Porto Alegre e Região Metropolitana.

A suspeita é que as drogas tenham vindo do Paraguai ou da Bolívia. Segundo a Polícia Civil, uma facção com base no Vale do Sinos é responsável pelo esquema de tráfico internacional.

A apreensão ocorreu no km 10, na RS 287, em Montenegro. Na ocasião, foi abordado um casal que tripulava um caminhão carregado de fardos de arroz. As drogas estavam escondidas em meio ao carregamento. O casal foi preso em flagrante, por tráfico de drogas e associação ao tráfico.

A apreensão gerou prejuízo superior a RS 4,5 milhões ao crime organizado.

Em coletiva de imprensa, realizada na quinta-feira (28/3), o Chefe de Polícia, Delegado Fernando Sodré, destacou que esta é a maior apreensão de crack da história da Polícia Civil gaúcha. O Chefe salientou, ainda, a importância do trabalho investigativo, utilizando modernas ferramentas de inteligência, uma vez que o crack é um tipo de droga difícil de ser apreendido em grandes quantidades, devido à comercialização em porções muito pequenas.

Quando comprados no atacado, um quilo de crack custa em média R$ 20 mil e um quilo de cocaína, R$ 30 mil.

De acordo com o delegado Joel Wagner, que coordenou a investigação, a carga partiu do Norte gaúcho com destino a Canoas. Uma vez que fossem entregues, os tóxicos abasteceriam pontos de tráfico em outros municípios da região Metropolitana e na Capital.

O delegado confirmou que outro suspeito foi identificado, e seria responsável por comandar a distribuição de drogas em larga escala na região Metropolitana. Ele é um dos alvos da investigação, afirmou o delegado titular da 2ª DP de Gravataí.

Joel Wagner também enfatizou na coletiva para a imprensa, que a apreensão de crack evita a ocorrência de outros delitos correlatos.

—O crack é uma droga com alto potencial destrutivo, que vicia usuários e os leva a cometer roubos. Por isso que, quando fazemos apreensões como essa, também impedimos que outros crimes ocorram—, disse.

As investigações prosseguem para identificar e prender outros membros da associação criminosa voltada ao tráfico de drogas.

Fonte: PCRS
Foto: Divulgação PCRS

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