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Imagem captada pela sonda ExoMars Trace Gas Orbiter revelou uma série de formações na superfície de Marte que, à primeira vista, se assemelham a um grupo de aranhas | Foto: ExoMars TGO/ESA

27 de abril de 2024

Sonda da Agência Espacial Europeia detecta “aranhas” em Marte

A ESA (Agência Espacial Europeia) revelou um fenômeno em Marte que gera formas semelhantes a aracnídeos. Uma imagem captada recentemente pela sonda ExoMars Trace Gas Orbiter mostra uma série de formações na superfície de Marte que, à primeira vista, se assemelham a um grupo de aranhas.

Essas formações bastante peculiares, encontradas em uma região no polo sul do planeta vermelho chamada de “Cidade Inca”, resultam do gelo que, com a mudança do inverno para a primavera marciana, libera gás carbônico, formando canais que vão de 45 metros a um quilômetro de diâmetro.

— Essas pequenas rachaduras se formam quando a luz do sol primaveril recai sobre a cobertura de dióxido de carbono depositada durante os meses escuros de inverno —, explicou a ESA.

— A luz solar transforma em gás o gelo de dióxido de carbono que está na base dessa cobertura, o que faz com que se acumule e rompa as placas de gelo superiores. O gás se libera na primavera marciana, arrastando matéria de coloração escura para a superfície e rompendo as camadas de gelo de até um metro de espessura —, afirmou a agência.

O gás, carregado de um pó escuro, é lançado em altas colunas através das fendas no gelo, formando gêiseres e se depositando sobre a superfície, o que cria as manchas escuras observadas nas imagens. Esses processos formam padrões sob o gelo que, vistos de cima, lembram aranhas.

“Cidade Inca” em Marte

Descoberta em 1972 pela sonda Mariner 9 da Nasa, a “Cidade Inca”, também chamada de Angustus Labyrinthus, deve seu nome a cordilheiras lineares, sobre as quais se pensava inicialmente se tratar de dunas de areia petrificada ou restos de antigas geleiras.

Segundo o portal científico Live Science, descobertas da sonda Mars Orbiter de 2002 indicavam a existência de uma cratera circular de 86 quilômetros de largura, possivelmente criada após um impacto de um corpo celeste. As cristas geométricas poderiam ser formadas pelo magma acumulado após a colisão.

Fonte: O Sul

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