Passo Fundo/RS: Tempo limpo
Carazinho/RS: Tempo nublado
Passo Fundo/RS: Tempo limpo
Carazinho/RS: Tempo nublado

Notícias

Brasília - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participa de audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

17 de outubro de 2022

Ricardo Barros acredita que há negociação em resultado de pesquisas eleitorais

Ricardo Barros (PP-PR), falou durante entrevista ao Jornal da Manhã sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral de barrar investigações contra instituto de pesquisas, ele afirmou:

—Vender pesquisa errada, divulgar pesquisa errada, é um grande negócio. É um negócio bilionário. Quando terminou o primeiro turno, a bolsa subiu 5%, e o dólar caiu 4%. Quem já sabia que a pesquisa estava errada ganhou muito dinheiro, especulou muito no mercado. Entrou a deral investigando, e Alexandre de Moraes manda suspender tudo como se não tivesse nenhum problema para ser resolvido no Brasil. É uma desconexão total com a realidade.

Ele ressaltou que o Congresso deve agir para evitar que pesquisas com erros sejam novamente veiculadas.

—É um desrespeito à inteligência do eleitor—.

O parlamentar defendeu a instauração de investigações dentro das casas legislativas para “o quanto antes”.

—Eu confio muito no Congresso Nacional e acho que temos que chegar numa medida a ser tomada de imediato para conter esses abusos e esses negócios. Muita gente ganha dinheiro com isso, pode ter certeza. E é isso que nós queremos investigar. Vamos conter essa malandragem de interferir na opinião das pessoas com pesquisas equivocadas—, defendeu Barros.

Questionado sobre o projeto de lei de sua autoria para alterar as regras de elaboração e divulgação de pesquisas eleitorais, o deputado disse que o PL é uma tentativa de impedir que esses recursos “continuem influenciando” o eleitor.

—Boa parte dos brasileiros não quer perder o voto e, então, votam em quem as pesquisas dizem que vai ganhar. Isso, obviamente influencia o resultado das eleições. O meu projeto prevê punir o estatístico responsável pela pesquisa que não conferir com a urna, o responsável pela empresa de pesquisa e o responsável pela empresa contratante da pesquisa. E também diz que os veículos de comunicação que queiram divulgar pesquisas eleitorais, que queiram tratar deste assunto, devem divulgar todas as pesquisas registradas, de modo que o eleitor, consumidor, terá várias informações, de várias pesquisas, e poderá fazer o seu juízo—, explicou.

Segundo Barros, além do seu projeto de lei, há outras nove tentativas no Congresso Nacional de alterar as regras atuais relacionadas a pesquisas eleitorais.

—Não é um problema de agora, é de muitos anos, e o Congresso precisa enfrentar—.

Ao falar sobre o debate eleitoral deste domingo, 16, entre Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Barros criticou a justiça eleitoral, afirmando que há uma espécie de “ativismo judicial” nas decisões que retiram propagandas do ar de determinado candidato e disse acreditar que o momento será esclarecedor para a população.

—Espero que seja uma oportunidade de cada explicar aquilo que está em dúvida na cabeça do eleitor. Mais importante do que se explicar de acusações é falar de saúde, educação, do futuro das pessoas (…) espero que o debate esclareça ao brasileiro esse momento que nós estamos passando. A crise é mundial, não é culpa do Brasil. E o Brasil, sem dúvida, é o país que melhor está se saindo dessa crise, com inflação menor que nos Estados Unidos e na Europa, crescimento econômico maior que ambos e a menor taxa de desemprego dos últimos anos—, disse.

Fonte: Jovem Pan

Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil

Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
Permitir